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CAUSO XVIII - A FILHA DO GENERAL (OVELHA NEGRA)

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CAUSO XVIII - A FILHA DO GENERAL (OVELHA NEGRA) Empty CAUSO XVIII - A FILHA DO GENERAL (OVELHA NEGRA)

Mensagem por Admin Qua Mar 21, 2018 1:04 pm

A FILHA DO GENERAL (OVELHA NEGRA)

Em nossa jornada, aprendemos passo a passo, com a alienabilidade e corruptibilidade de nossos príncipes. Nesse caminho, tivemos personagens antagonistas, que deixaram os maus exemplos da turma de lado e nos ensinaram joias espirituais. No relato a seguir conheceremos o GENERAL, mas facilmente vamos nos esquecer dele e nos concentraremos na odisseia de vida de uma de suas sua proles. O nosso príncipe, tem características de um militar, tirano, ergue-se como guardião dos bons costumes e da Magna Carta organizacional. Seu quartel, a sua casa, deveria ser a referência da disciplina e da moralidade cristã. Em uma casa cheia de filhos, uma rebelou-se contra o sistema, tornando-se uma ovelha negra, a narrativa de sua trágica trajetória de vida, apesar de não convencional, nos motivará a sérias reflexões. A filha do GENERAL,  receberá o nome de; FLOR DE AÇUCENA. É um CAUSO nordestino, com a temperatura dessa terra maravilhosa e elementos culturais singulares. Ao ler, procure imaginar-se na cena, concentre-se em detalhes literários, que o ajudarão a recriar em sua mente essa realidade paralela.
 

AVISO IMPORTANTE:
Está não é uma obra de ficção e qualquer coincidência com a realidade não mera ocasionalidade. O conteudo deste causo é inapropriado para menores e aqueles que possuem uma consciência sensível para assuntos relacionados aos desejos da carne. Se desejar poderá acessar o jw.org [url=jw.org]CLIQUE AQUI[/url] onde encontrará um assunto mais conveniente!


FLOR DO SERTÃO
"Mandacaru quando fulôra na seca. É o sinal que a chuva chega no sertão
Toda menina que enjoa da boneca. É sinal que o amor já chegou no coração
Meia comprida, não quer mais sapato baixo Vestido bem cintado não quer mais vestir timão
"

O calor é era marca de dias e noites quentes. Apesar da brisa litorânea, que invade o continente, torna-se quase insuportável o cobrir-se totalmente. E assim, irradiada com noites com sóis, usando roupas leves, transparentes, peça única, a jovem AÇUCENA, na ousadia permitida, dividia o quarto com suas irmãs. Quero descreve-la como uma menina, bem franzina, pequeninha, magrinha e de longos cabelos pretos. Muito parecida com a índia pocahontas, com olhinhos bem pequenos. Nossa flor tinha 12-13 anos, quando a inquietude do calor, a fazia despir-se de sua roupagem exterior e deitar-se completamente nua. E em suas insônias, a menina, descobriu uma fonte que irradiava mais ardor que o sol, e, ao mesmo tempo a acalmava. Foi assim, meio sem querer, que a nosso menina/flor, sentiu-se impelida a tocar-se com a pontinha de seu travesseiro áspero, que há fazia derreter-se de tesão. Uma parte importante no afloramento de uma mulher, porém sabemos, que dentro da militância organizacional, tal descoberta é um crime a santidade e pureza espiritual de uma pessoa. A consciência de AÇUCENA não permitia investir-se totalmente em seu prazer, também a falta de privacidade e a extrema vigilância no quartel de taipa, tornaram prisioneira de suas emoções. O pai de nossa FLOR, o General, era a mais cautelosa dos animais selváticos do campo, malicioso, ao perceber que o mandacaru fulôrava,  decretou que travesseiros não seriam permitidos naquela casa e que as meninas adotariam a burca cristã como vestimento para dormir. O ambiente na casa de nossa FLOR DE AÇUCENA, era extramente hostil, tudo era coisa do mundo, as alegrias da vida, o som, a luz e a cor. Uma casa cheia de regras influenciadas pelas normas congregacionais. E numa redundância maior de segurança o general cortava a liberdade de seus filhos.

Mas a FLOR era impar, os sonhos em seu coração e sua chama interior eram maiores que a tirania do soberano daquela casa. A AÇUCENA, amava os rapazes, sua forma, seus pêlos e seu cheiro. E, um vizinho em particular a fazia palpitar o coração. Ele notou que já poderia colher a flor de AÇUCENA, e numa investida a convidou para passear, na volta dessa inocente caminhada, AÇUCENA permitiu-se ser beijada. Provou de uma sensação que não tem fim. Contudo, entretanto, porem, adversamente, o pior aconteceu! E não nada disso que você está pensando. Algo muito ruim mesmo. O inocente beijo de língua, foi assistido, pelo pai da AÇUCENA, o GENERAL, que inflamado por um ódio terrível, interrompeu aos tapas a manifestação de amor, e a submeteu-lhe a um tribunal de exceção.

O CASAMENTO DA FLOR

As coisas ficaram feias para açucena e seu vizinho. A fúria do general era desacerbada, o comportamento da sua filha, manchava a  sua reputação, seus valores e eram a externalização de que ele poderia fracassar na sua ideologia tirânica. Como corrigir tamanha desgraça? Como recuperar e limpar o nome do general e a boa reputação do nome de Jeová? No critério desse nosso general, apenas o advento do casamento, seria proporcional a vexatória  e a difamação imputada pelo jovens. E assim, aos 14 anos de idade, por meio de um processo judicial, AÇUCENA, após ter dado um único beijo, foi forçada a casar-se com seu primeiro namoradinho. E “a menina continuava a crescer e a ficar forte, estando cheio de sabedoria, e o favor de Deus continuava com ela”. (Lu 2:40).
O que acontece, nessa parte da vida de açucena pode ser bem resumido. Na fase inicial do casamento a descoberta como mulher, a luta para recuperar sua honra perante a sociedade das testemunhas de jeová, seus esforços em qualificar-se e batizar-se na religião paterna. E fez isso, tornou-se uma testemunha de jeová batizada, ministério e vida cristã, buscava aplicar-se as orientações das publicações em seu casamento. O seu marido não quis saber de Jeová. Começam a surgir os desafios da vida a dois. Não foi fácil para aquela menina tornar-se dona do lar e pular fases importantes de seu desenvolvimento. Acontece que como já era avisado na tribuna do salão, casar-se com mundanos não era uma boa opção. Problemas sucessivos aconteceram no casamento. O vizinho revelou-se alguém extremamente violento. E sua agressividade catalisou-se com uso de substâncias ilícitas. Viciados nessas porcarias, o marido da AÇUCENA, oscilava de lucides à larica causada do uso continuo desses entorpecentes. Se fosse uma testemunha de jeová batizada, para onde correria em busca de consolo e alivio? A aquela provisão de profética: “Cada um deles terá de mostrar ser como abrigo contra o vento e como esconderijo contra o temporal, como correntes de água numa terra árida, como a sombra dum pesado rochedo numa terra esgotada.” — Isaías 32:2, e assim fez nossa FLOR. Contudo a hostilidade daqueles príncipes, a indiferença e o silencio da violência domestica, fizeram nossos senhores anciãos, isentar-se de qualquer responsabilidade e transferirem a culpa para nossa FLOR, como a única causadora de seus problemas, por ter ela desobedecido ao principio de casar-se somente no senhor. A covardia desses senhores os tornarão culpados de omissão em alguma dimensão
de tempo em nossas vidas.

Um sinal de esperança no sertão. Parecia que chuva não mais voltaria para a vida da AÇUCENA. Mas distante no horizonte uma nuvem começava a desenhar-se. A esperança tinha nome: Um filho! Nossa FLOR estava grávida. Em meio a tanta violência, indiferença e intolerância, AÇUCENA permitia-se ser tocada por seu parceiro, doava-se em prazer. E, semente em terra fértil, é planta na certa, ficou embuchada. Contudo o que deveria ser uma luz para o mundo, marca a fase de maior ANGUSTIA e DOR na vida de AÇUCENA. Lembram-se das características físicas (atributos) citadas no inicio do estudo? Com o passar dos anos, e agora com 20 anos de idade, e após sua gravidez, a franzina mulher, torna-se muito mais desejável aos olhos humanos. Um fruta boa, como todo fruto do  Jardim do EDEM. Ela não cresceu em altura, continuou pequenina, mas em formosura e gostosura havia se multiplicado. Seus belos pequenos seios, como lindas tâmaras, estão arrendondados e muito mais suculentos. Um baita pandeiro, uma porta dos fundos deliciosa. Nossa FLOR também sentia essa diferença, passou a ousar-se mais, maquiar-se com mais constância, aperta-se e revela-se sem medo. É bom se sentir desejada e essa vaidade lhe custou muito. Começou a ser encarada e tratada vulgarmente na congregação, cristãos safados lhe corriam o olho, anciãos desgraçados queriam ouvir suas aventuras românticas.

O marido da FLOR, após um pouco tempo de estabilidade, começou a nutrir em seu coração rancor e muito ciúme da formosura de sua mulher. As investidas verbais aumentaram, ele voltou a entregar-se as drogas e em crises obsessivas, dava socos na flor. Transformou a sua vida em um período de muita seca e sangue. Começou a comer mulheres na rua. Deixou de lado a sua FLOR e as necessidades emocionais, espirituais e físicas dela. Tentou apagar a chama daquela mulher. Em meio a esse caos, muitas coisas ruins estavam para acontecer. A FLOR tinha um cunhado tj, uma raposa esperta e ardilosa. Era casado com a irmã da FLOR de AÇUCENA, seu nome era FLOR de AÇAÍ. Esse cunhado a muito desejava AÇUCENA com os olhos, e a devorava em pensamentos. Começou a investir na fragilidade e vulnerabilidade de toda mulher. A tocava com muita constância, passava a mão na cintura, falava aos ouvidos, friccionava a pele, mostrava-se ereto, apertava-lhe na parede, fez todo possível, pingo a pingo para derrubar o muro da açucena. Não podemos lhe imputar culpa o isenta-la completamente. No entanto, ardente como nós a conhecemos AÇUCENA desde menina, entregou-se ao calor da paixão proibida. Foi a cama diversas vezes com o marido de sua irmã. Ele não era tão fantástico assim, mas era muito melhor que um áspero travesseiro, cheirava bem, gostosinho e gemia muito bem. A desgraça está anunciada! Foram descobertos!

Resumindo essa parte conturbada, AÇUCENA foi desassociada, enfrentou a revolta de sua família, seu marido foi indiferente, pois já não se importava mais. Um escândalo congregacional. Taxada como puta, AÇUCENA enfrentava o ódio de todos. O GENERAL experimentou uma vergonha que só não foi maior porque em misericórdia aos seus anos de militância na torre permitiram que ficasse com sua insígnia no peito. Mas o brilho de sua estrela estava manchado. Deplorou ter trazido a FLOR a esse mundo e daquela dia em diante a tratou como se a nunca tivesse existido.
A angustia tomava conta de seu coração, a violência da parte de seu marido só aumentava. Ela precisou tomar medidas cautelares. Precisava deixar aquele homem, que a destruía dia a dia, e ali na frente de seu filho. A omissão da parte de todos, infelizmente resultou numa grande fatalidade! AÇUCENA foi espancada até a perca da consciência. Profeticamente assim como jonas que passou 'três dias e três noites' no ventre de um peixe, AÇUCENA passou três dias em coma. Graças a uma juíza, medidas punitivas e cautelares foram impostas. Nossa flor passou um mês no hospital, e ao sair do hospital não tinha para onde ir. Seus familiares não aceitariam em casa pois era desassociada, na verdade foi expulsa do puxadinho que morava no terreno do general. Ficou um tempo de aluguel com o marido antes desse episodio que vos contei. Mas o marido foragido da justiça levou o pouco que tinha. A realidade era muito cruel. Com um filho que já havia desmamado no colo, despedaçada, com suas pétalas arrancadas, AÇUCENA não tinha lar.

O PALÁCIO DO INTERVENTOR


Um contato remoto da AÇUCENA mostrou-se ser uma provisão. Ela foi morar de favor, e por mais improvável que seja, foi habitar com os orixás em um terreiro de candomblé. Lá cuidava das crianças de uma família com muitos filhos. Em troca recebia comida e um pequeno quarto para ela e seu filho pousarem as noites. Nessa passagem, AÇUCENA teve visagens e emoções conflitantes aos ensinamentos de sua vida como cristã. Contudo esse episódio, ajudou-lhe a libertar-se dos preconceitos e da sua beligerância espiritual. AJAYÔ!AJAYÔ! como diria o mestre Carlinhos Brow, e assim como o movimento aleatório dos busios, algo muito fora do convencional apareceu.

Uma noite quente no terreiro, trazia a chegada de uma visita do alto escalão. Não era uma entidade espiritual ou deidade milenar. Era alguém de carne e osso, um cristão que frequentava o terreiro, para debates ecumênicos, conhecer melhor a religião e oferece-lhe a oportunidade de abandonarem as praticas africanas e se dedicarem a cultura religiosa judaica ocidental cristã.

Esse ilustre visitante, tratava-se de um homem de nobre estirpe. Um militar do alto escalão! Não é uma figura de linguagem. Realmente um príncipe de verdade. O chamaremos de INTERVENTOR. Devido o papel que terá na vida da FLOR e de sua importância na hierarquia militar. O INTERVENTOR apaixonou-se pela FLOR. Além daquelas roupas mal tralhadas ele enxergou a grande mulher que ela era. Contudo esse INTERVENTOR não era convencional. Tinha um palácio, repleto de concubinas. Uma mansão, projetada para abrigar, mulheres que precisavam de ajuda. Fornecer direcionamento e trocar fluidos. Não era um prostíbulo, e sim um lar polígamo. Pois o INTERVENTOR era um homem filosófico, talvez até mesmo inspirado. A FLOR aceitou o convite, pois lhe seria permitido cuidar melhor de seu filho. Passou a integrar a corte do interventor. Sua vida começaria a mudar. Gostaria de vos narrar um pouco mais como funcionava esse feudo e quais eram as experiências vividas ali.

A chegada da FLOR de AÇUCENA movimentou a casa, as meninas não se mostram reativas, estavam habituadas, mas a FLOR tornou-se a preferida do interventor. Ela não era bitolada, não estava ali por dinheiro, tinha um proposito. A flor sabia dar carinho, e logo cobriu as carências de nosso interventor. Cada moça tinha seu quarto e não eram amantes de orgia. Apesar de o interventor gostar de ser apreciado por mais de uma mulher, haviam uma ordem e um ambiente familiar. Continuando seu processo de expansão, uma nova esposa chega à casa do INTERVENTOR e essa se tornará uma grande amiga da FLOR. Ambas eram diferentes e começaram a ajudar o INTERVENTOR a ver que esse modo de vida não seria sempre benéfico. Conseguiram solidificar a relação com seu amo. O convenceram a terminar com aquele projeto e ficar somente com as duas. Em troca ele jamais sentiria saudade das outras e provaria emoções indescritíveis. Pediram uma chance e o interventor decretou o fim daquela associação sem fins lucrativos. Estabeleceu união estável com a FLOR de AÇUCENA e com a outra MULHER. Nessa fase a vida da AÇUCENA começa a dar varias guinadas. Casada com um homem que tem OUTRA mulher, começa a investir em educação, na realidade fez isso desde o início da sua intervenção. Estava cursando direito, dedicou-se aos estudos, ao seu papel como mãe, coisa que nunca deixou de ser. Eu fique muito curioso sobre essa etapa da vida da flor de açucena, e assim como você não puder me conter de curiosidade, e queria aprender sobre essa relação, principalmente os aspectos íntimos.

Conforme descrito a mim pela flor, foram os momentos mais intensos na sua vida. Ela teve experiências sexuais que a fizeram torna-se especial como mulher. Acreditem, foi nessa fase, após muitos anos que a nossa flor pode experimentar um orgasmo no ato. Passou sua vida satisfazendo os homens, algo que lhe dava muito prazer, mas esqueceu do próprio prazer, contudo a intensidade das coisas tornaram sua libido ainda mais sensível e chegada do êxtase tão mais natural e atingível. A FLOR não era amante de mulheres, fêmea espada! não experimentou a sensação de tocar outras mulheres, apesar de leves caricias nos seios e palmadinhas serem inevitável no excesso de pernas e coxas na cama. Tornou-se com sua amiga a melhor pedida para o interventor. Fizeram-no sentir a maior satisfação como homem, ser chupado por duas mulheres, penetrar a amiga e saborear-se intimamente o néctar da flor. A AÇUCENA não nega, que em alguns momentos era estranho mas em outros, competir o prazer do mesmo homem era uma sensação indescritível, vê-lo reagir as suas caricias e ao mesmo tempo desviar-se para o prazer da amiga, era uma competição intensa, permitir-se o gozo e ver outros gozando simultaneamente era uma fonte de muito prazer. Infinitas possibilidades. Mas presavam mesmo pela intimidade de cada uma e seus momentos de prazer individualizados. [Pausa para empinar pipa]

FIM DA INTERVENÇÃO

Casar-se com duas mulheres, apesar de mexer com os nossos fetiches mais íntimos não é algo fácil. Além da disposição física, algo que o interventor não deixava a desejar, tinha a doação emocional. A relação era estável, o que envolvia o compromisso da parte dos três. As meninas estudavam, começaram a estagiar, trabalhar, tinha seus momentos de privacidade, e as transas a três já não eram desejadas. A rotina tomou contou do tríplice cordão. O interventor era cobrado por duas mulheres! Que dureza, dar satisfação a uma já era foda, imagina reportar-se a duas. Como verdadeiro general que ele era, tinha uma resistência em ceder a comandos. No quartel ele era o rei e em sua casa descascava batata no porão, um contraste que tirava sua alegria. Muitos foram os momentos especiais e sexuais do casal. Mas parece que a vida cobrava uma outra direção. O INTERVENTOR reuniu suas meninas e pediu a separação. Foi transparente, revelou que havia modificado muito sua filosofia de vida, e parece que esse era o desejo de todos. Deixou, todas as duas bem assistidas, pois tinham prerrogativas de cônjuges. Não comentou injustiça e sabia que o futuro aguardava coisas boas para suas esposas. Declarou o FIM da INTERVENÇÃO. Aceitou o convite para uma intervenção maior que a proposta por ele mesmo. Primeiro assumiu o comando do leste e agora é o interventor de um estado federal. Tenho certeza que não perdeu o amor pelas meninas, tem projetos para serem implantados na cidade maravilhosa, deseja organizar a sacanagem dos bailes funcks, dar mais direitos na pegação geral e restabelecer a ordem de segurança estatal.

Para nossa flor de açucena, ficou a sensação que o pior já passou. A vida durante a intervenção foi muito produtiva. Pode crescer junto com seu filho. Estudar, dedicar-se, perder, ganhar, sentir medo e suspirar de esperança. Desde a sua desassociação jamais retornou a um salão do reino. Não sabe como ficaram as coisas para trás. Sempre dar uma olhadinha pela janela, principalmente pelas redes sociais para entender como anda a organização. Principalmente para saber sobre qual atmosfera está sua família. Jamais esqueceu deles, do amor que sentia, até mesmo pelo seu Pai, o GENERAL BODE VÉIO. Ela ainda é uma pessoa a procura de Deus, mas não um Deus descrito pelas religiões e principalmente pela torre. Busca um Deus que seja seu interventor, que a possa perdoar das coisas ruins que ela tenha feito ou da dor que tenha causado a outros. Aprendeu que não é a culpada por seu sofrimento, mas a única responsável por um futuro melhor para si mesma e para as pessoas que ama.

A FLOR permitiu-se investir em novas relações. Mas ainda não firmou seu coração. Tem um namorado que ainda não vingou como grande amor. Ainda não confia plenamente nos homens, e tem toda razão, apesar de se permitir ser tocada e doar-se em prazer. Nós homens realmente somos muitas vezes como um caminhão sem freio, movidos por uma força peniana motriz que nos endurece como pedra, e causamos muita dor. Mas nenhum homem jamais ferirá a açucena como já fizeram no passado. Hoje ela é mais forte estável, apesar de ainda ter características de flor, tornou-se uma arvore plantada junto ao rio que não será facilmente levada por enxurrada.

Vimos em sua vida o cumprimento de Isaias 60:17 "Em lugar de cobre trarei ouro,+ e em lugar de ferro trarei prata, e em lugar de madeira, cobre, e em lugar de pedras, ferro; e eu vou designar a paz como teus superintendentes*+ e a justiça como teus feitores"

De vez em quando a flor resgata a menina do sertão, quando hoje no escuro e frio de seu quarto, inocentemente busca seu travesseiro, agora não mais áspero e seco, com as mais suaves penas de ganso, plumas macias ela redescobre seu prazer, em silêncio, pois quem tem filho adolescente em casa é problema, a AÇUCENA toca-se loucamente mantendo viva a chama do amor!


Lição: A flor é um excelente tipo e atípico da realidade da mulher brasileira. Todos os preconceitos enfrentados por ela, o assedio, a violência no lar, a criminalização organizacional da sua feminilidade, levaram nossa PRINCESA a uma trajetória de vida muito sofrida. A omissão dos príncipes milenares aos abusos físicos foi um ato de covardia. Apesar de tudo, admiro a açucena, por nunca odiar os homens. Ele aprendeu a perdoa-los, poderia ter se tornado uma feminista e ativista na luta da castração masculina. Ao contrario, continuo atribuindo aos varões a honra como a um vaso mais fraco. Recentemente tivemos uma perda irreparável na luta dos direitos humanos. A covarde execução da Marielle e do Anderson retratam como a intolerância, o preconceito, banalizam a vida humana. A flor representa a luta da mulher pelo seu espaço, respeito e valor. Jamais usou seu corpo como moeda de troca, embora muitas vezes tentada a isso. Lutou com todas as suas forças, para vencer o ostracismo religioso e sem o apoio de quem mais precisava, conseguiu mudar a sua sorte. Protegeu a sua cria, e apesar de coisas nada convencionais, a integridade e pureza daquela criança foram conservadas. E como mãe, a Açucena, é tão presente na vida de seu menino, está vivendo cada fase e agora acabam de entrar na adolescência. Do cineminha as descobertas tecnológicas.

Geralmente em nossos CAUSOS, trazemos aparentemente uma visão machista das mulheres. Ressaltamos suas curvas perfeitas e seus atributos acentuados. Onde na realidade utilizo de eufemismo apenas com objetivo lirico de resgatar a imagem idealizadora que nós homens temos das mulheres. Num mundo narcisista e fútil, seria inconcebível tomar a dianteira em atribuir características negativas as nossas Musas. Não quero criar um rótulo de mulher perfeita. Pois o ser mulher já beira a perfeição. Trata-se apenas da licença poética para atribuir valores conotativos(descritivos) e não axiológicos a aquelas que são verdadeiros exemplos para a sociedade. Meu profundo amor e respeito por cada uma, minhas manifestações literárias são explosões de desejos por todas vocês. Toda violência contra mulher deve ser combatida, denunciada e reprimida.

A descriminação religiosa dentro das congregações envergonham o cristianismo. Jesus cristo, deu valor as mulheres, trazendo-as como suas seguidoras. E continuaram de relevância na expansão do cristianismo. Por medo, e parece que sempre será assim, homens tentaram rebaixar e aprisionar o papel das mulheres na congregação cristã. Parece que a religião é ópio desse mundo!

Abaixo, preparamos um video clipe especial com base nosso causo de hoje!





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